Tudo tem um rumo… Ou não!

Deixam-me assim…
Continuam a fazer isto acontecer assim!
Não consigo pensar,
Não sei mais para onde olhar…

Tudo parece simples,
Mas nada consigo tornar simples!
Uma sina traçada,
Com uma calçada mais que gasta…

Simples será o que se pode fazer.
Mas ser fraco pode sempre tudo esmurecer…

Poderia com tudo acabar,
Com tudo tentar acalmar…
Mas quando se sente,
Nada pode mudar!

Para quê enganar o destino,
Para quê fazer tudo parecer bem?
De nada mais serve olhar em frente,
Nada se fará ver realmente…

Farto de fingir, sim estou! Acabou.

Vim recordar-te…

Lembras-te?
Do que éramos à uns anos atrás…
Lembras-te das tardes que passamos juntos a,
Pensar?

Recordas todos os sonhos que juntos, um dia,
Juramos traçar?
Será tudo esquecido com a distância,
A cada novo acordar?

Um dia fomos eles,
Os perfeitos num meio de tantos.
Um dia pensamos ficar juntos para sempre,
E jurar nunca um, o outro, vir a largar…

Por vezes lembro-me de ti,
E sei que também te lembras de mim…
Não sei qual será o mais fraco.
Se eu por nem sempre te falar,
Se tu por nem sempre o mesmo fazeres!

Gostava de recuar no tempo,
Voltar ao passado e reviver aqueles momentos.
Um por um, dia após dia…
Voltar a ser eu e tu!

Dizem que tudo se alcança lutando.
Dizem que por mais rumos que sigamos,
Nada separa quem não se quer separar…

Mas estaremos assim tão distantes?
Ou vulneráveis a este mundo diferente?
Espero…

Voltaremos a ser os mesmos?
Voltará o passado a fazer parte do nosso presente?

Mesmo estando perto,
Sinto-me distante…
O passado permanece e,
Sempre me aquece!

Lembra-te que estou sempre aqui,
Aqui para ti…

Desc’Art

O querer despertar.

Há por vezes um vazio…
Tudo surge em momentos como um calafrio.
Nada parece fazer sentido,
A nossa existência parece não mais ter partido.

Encontro nas palavras,
Um refúgio do passado…
Tudo não se traduz em lágrimas,
Mas tudo não deixa de trazer mágoas…

É estranho. É incompreensível!
E o mundo o é…
Tu, eu e ele o somos!
Tudo não passam de páginas indecifráveis…
Dias são lamentáveis!

Encontro aqui, agora
O espaço que não foi ainda preenchido…
Aquele que parece querer despertar,
Mas algo o quer simplesmente apagar…

Momentos que preenchem o nosso vazio,
Adiam aquele sentimento tardio.
Mas ele volta, persegue…
Ele decide que nada mais se segue!

Tudo aparece com o silêncio.
O mundo parece não mais falar…
Mas tudo parece no próximo segundo não mais perceber o silêncio!
O mundo parece não mais conseguir deixar o silêncio…

Porque não se consegue em vezes apagar,
Tudo o que nosso coração parece querer guardar…

Tudo poderia ser mais fácil,
Tudo poderia simplesmente ser mais ágil…

O querer despertar… Em vésperas de não conseguir sequer acordar!

Dsc_Art

Noites, Olhares…

Percorri a noite,
Percorri o luar…
E a única coisa que consegui encontrar,
Foi o teu mais esbelto olhar.

Tentei acordar,
Tentei mesmo encontrar!
Uma razão haverá para te procurar?
Apenas me lembra o teu lindo olhar…

As vozes que encontrar,
E as de que me lembro ao pensar,
Algo em qualquer um faz despertar…
E ficamos assim num belo serão a divagar!

E em momentos eu pareço encontrar,
Tudo o que até hoje me fez sempre pensar!
Algo que senti, ou algo que pensei sentir
Parece da minha mente não mais se apagar…

Memórias que assolam o presente,
Porque são sempre as que mais atormentam o pensamento?
Serão elas algo da minha mente,
Que se tornam sempre um pequeno tormento?

Tempestades se colhem,
Sóis se apanham!
Mas nem sempre os maiores tormentos,
São os maiores problemas da nossa mente!

Procurar um presságio,
Ou encontrar algo pelo caminho?
São palavras que não encaixam,
Simplesmente porque não combinam…

Nem sempre de melhores combinações
Surgem as melhores sementes!
Como nem sempre de paixões
Os nossos corações se ressentem!

Acordar ao luar,
Viajar a cada olhar…
Sempre que o encontrar,
Algo em mim pode sempre acordar!

Desc_art’

Imaginação (des)conhecida!

Podes não estar…
Posso não mais te encontrar…
Mas o meu rumo não irá mudar,
E o meu coração parar!

São sentimentos, ilusões e palpitações.
Será tudo mais que meras sensações?

Já dominas-te mentes,
Percorres-te trovoadas…
Já em mim procuras-te,
Tudo o que alguém podia dar…

Talvez não tenhas realmente encontrado,
Aquilo que não visível estada do meu lado.
Mas através de descodificações é que se aprende…
De descodificações é que tudo se pode realmente agarrar!

[ Dificultar também poderá ser sinal de algo querer mostrar? ]

Sei que nem sempre está presente,
Nem sempre invade a minha mente
Pois nem todo o mero pensamento
Faz despertar a minha mente…

[ E é esta razão para acreditar no presente? ]

No entanto, nada mais que meros momentos.
Não mais que meros pensamentos.
Recordar não implica que algo esteja presente…
Que algo ainda esteja latente!

[ Entregar algo para receber algo… Será realmente esse o negócio deste mercado? ]

O meu sentimento presente?
Talvez esteja ele não bem presente…
Mas algo pode sempre alterar,
O modo de se pensar!

Mas para alterar algo,
É preciso encontrar…
O rumo talvez,
Num simples acordar…

Não sei bem o sentido,
Não bem a interpretação!
Mas é feita destas coisas
Toda a minha imaginação…

Desc_Art’

O querer despertar…

Há por vezes um vazio…
Tudo surge em momentos como um calafrio.
Nada parece fazer sentido,
A nossa existência parece não mais ter partido.

Encontro nas palavras,
Um refúgio do passado…
Tudo não se traduz em lágrimas,
Mas tudo não deixa de trazer mágoas…

É estranho. É incompreensível!
E o mundo o é…
Tu, eu e ele o somos!
Tudo não passam de páginas indecifráveis…
Dias são lamentáveis!

Encontro aqui, agora
O espaço que não foi ainda preenchido…
Aquele que parece querer despertar,
Mas algo o quer simplesmente apagar…

Momentos que preenchem o nosso vazio,
Adiam aquele sentimento tardio.
Mas ele volta, persegue…
Ele decide que nada mais se segue!

Tudo aparece no silêncio.
O mundo parece não mais falar…
E tudo parece no próximo segundo não fazer mais silêncio!
O mundo parece não mais conseguir deixar de falar…

Porque não se consegue em vezes apagar,
Tudo o que nosso coração parece querer guardar…

Tudo poderia ser mais fácil,
Tudo poderia simplesmente ser mais ágil…

O querer despertar… Em vésperas de não conseguir sequer acordar!

Dsc_Art

A arte do Não?!

Não conhecemos o futuro,
E desconhecemos por vezes o presente…
Nem sempre tudo o que temos está realmente à nossa frente!

Não sabemos o que nos vai acontecer,
Nada sabemos a cada amanhecer…
O esperado é, em muitas vezes, o que não vai acontecer!

Não conhecemos o nosso interior,
Até ao dia em que derrapamos e sentimos…
E em vezes que sentimos, o nosso pensamento nos faz certamente entender!

Não sei bem o porquê de o estar a dizer,
E muito menos a razão para aqui me lembrar de transcrever…
Mas à algo que não conseguimos controlar e, assim, evitar!

Não vou continuar a caminhar,
Para onde sei que um lugar não irei encontrar…
Tudo se percebe, encontra e vê. Apenas temos de parar e, olhar… Em volta!

Como ninguém, como um só.
Eu sempre o deixei assim…
E este, excepção não será então assim!

Desconheço

Continuar a fazer o presente…

Não me recorda o dia. Não me recordam os momentos…
Não encontro os laços que me ligam (talvez) ao presente.
Seriam eles os bons? Os maus?
Quem se recorda dos primeiros…

Por vezes são precisos certos acontecimentos para tudo reaparecer.
Tudo não mais sentido fazer…

Passam os tempos.
Passam as memórias… Algumas memórias!
Nem tudo estará perdido. Perdido pelo menos até ao presente…
O futuro tudo nos pode repentinamente tirar…
Simplesmente nos levar e deixar tudo
Na sua atmosfera voar… Entoar…

Em certos momentos, não sabemos o que dizer…
Em certos momentos, tudo parece não mais fazer sentido prescrever.
E nem tudo devemos por palavras simplesmente fazer aparecer!
Procurar um sentido, será o florescer para tudo saber…
Mas será que tudo queremos, por vezes, saber?

Continuarei por aqui.
Servirei sempre este caminho.
Nem tudo se sente.
Nem tudo fará parte do presente.

Eu continuarei aqui… Ir além do presente.

Desconhecido

Uma terceira pessoa…

Como consegues fazer o que sempre fazes?
Como consegues tu encontrar sempre o que não procuras?
Será o teu destino sempre o mais traiçoeiro?
Conseguirás algum dia esse destino contornar?
A vida sempre teimou em não te ajudar…
Todo o mundo te parece por vezes ignorar…
Mesmo que sejas tu a o ignorar!
Ninguém te vê feliz e radiante…
Será que jamais haverá razão para seres feliz ao acordar?

Continuas a interrogar aquilo que não consegues perguntar…
Ainda que a ti próprio, tu não consegues perguntar!
Terás de ganhar a capacidade de te questionar,
Sempre que algo mais quiseres encontrar…
E tu sabes aquilo que realmente queres encontrar…
Apenas te falta… Falta sim,
Um pouco mais de coragem para o conseguires confrontar!

Algo parece invadir a tua mente…
A nostalgia parece querer dominar o teu olhar!
Algo queres evitar para não mais sentir a dor de olhar…
Dor essa que está sempre ao teu lado para onde quer que vás…
E será essa a que terás de superar,
Para a outra finalmente conseguires eliminar!

Enquanto assim te sentires…
Enquanto assim te encontrares…
Jamais estarás preparado!

Encontrar um rumo,
Não será a ouvir tão meras palavras…
Procura o que tens sempre procurado,
Mas de forma diferente daquela que tens procurado!
Tudo tem por trás uma versão oculta…
E acredita que com o tempo ela não será mais oculta!

O desvendar,
Será por vezes o momento de REALMENTE algo confrontar!
Preparar,
Será conseguir a mente, SIMPLESMENTE dominar!
Encontrar,
Será sempre a RAZÃO do teu acordar!

Confuso? Não tanto quanto eu…
Quero sempre te ajudar!
Se a desilusão marcasse,
Já estarias mais que marcado…
No entanto, estou do teu próprio lado!

Art

Uma Fita. Aquela que esconde um Olhar…

Por vezes deixas-me a pensar…
Tanto que fico sem força para te encontrar!
O que me diz o teu olhar?
Será que preciso de o encontrar?

Continuará este a ser o dilema do meu acordar!
Em momentos, parece que algo me está a escapar…

Hoje por aqui parei…
Havia saudades do espaço onde sempre me encontrei!
Sempre será aquele que no momento,
Me dará um pouco mais de alento…

Espaço este só meu,
Aquele que me acolhe no seu leito…

Serás capaz de me encontrar?
Aqui no meu canto, serei sempre eu, como eu que sou.
E tudo o que me rodeia,
Será sempre nada mais que a vida alheia…

Vida esta que nada me diz,
Nada me transmite de novo…

Por vezes uma simples fita,
É a simples forma de esconder um olhar…
Porque nem sempre ao olhar,
Se encontra uma razão para algo despertar!

Tudo se resume ao encontro de uma alma perfeita…
E estará ela sempre a deambular,
Até alguém a conseguir apanhar…

Conseguirás tu me guiar,
Ao encontro do teu olhar?
Neste momento, continuarei a te apreciar…

Art


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